O tratamento de varizes vem evoluindo com uma velocidade surpreendente. O que era, há não muito tempo, sinônimo de grandes cirurgias, internação e cicatrizes visíveis, hoje cede espaço a métodos cada vez mais modernos e minimamente invasivos. Nesse cenário, a ablação térmica a laser ocupa posição de destaque, aliando tecnologia, eficiência e segurança no cuidado das doenças venosas.
Contar sobre essa técnica é, em parte, compartilhar as mudanças recentes da flebologia moderna, uma transformação que também inspira o propósito da ATTA ao oferecer treinamentos imersivos para médicos focados em excelência clínica e inovação.
O que é ablação térmica a laser?
A ablação térmica total assistida por laser, também chamada de termoablação endovenosa, é um procedimento que trata varizes de maneira muito menos invasiva do que a cirurgia convencional. Utiliza-se um laser de alta precisão para “fechar” a veia doente, guiado por ultrassom, promovendo resultados muito satisfatórios tanto do ponto de vista clínico quanto estético.
De acordo com estudos publicados na SciELO Brasil, esta abordagem é hoje padrão ouro nos Estados Unidos e no Reino Unido, sendo amplamente recomendada como terapia de primeira escolha nos casos de insuficiência venosa superficial de veias tronculares, mas o ATTA vai muito além disso.
Segurança, resultado estético e retorno rápido à vida normal.
Como surgiu e por que se tornou tão popular?
A evolução do laser na flebologia é recente, mas o seu crescimento é notável. O interesse aumentou à medida que especialistas viram taxas de sucesso superiores aos tratamentos clássicos. Em publicação no PubMed Central, a taxa de oclusão da veia após 12 meses do procedimento é de 94,4% nas veias safenas magnas, com baixíssimos índices de complicações, destacando-se ainda a experiência com o laser de diodo de 1470 nm.
Grande parte dessa evolução veio da interação entre formação acadêmica e mentoria. Nomes como Dr. Carlos Bone e Dr. Daniel Amatuzi foram fundamentais para transmitir conhecimento prático, além de motivar pesquisas relacionadas à padronização e segurança do procedimento – uma filosofiada proposta ATTA de incentivar o aprendizado sob supervisão experiente.
Etapas do procedimento: precisão em cada detalhe
A técnica de ablação térmica a laser é composta por doze etapas distintas, cada uma delas essencial para garantir a eficácia e segurança do procedimento. A atenção a cada detalhe é fundamental, tornando o processo quase coreografado.
- Marcação Precisa: Inicia-se com a marcação exata das veias a serem tratadas, utilizando ultrassom para garantir a visualização adequada dos refluxos venosos.
- Botões Anestésicos: A aplicação de anestesia local é feita em pontos estratégicos, proporcionando conforto ao paciente durante todo o procedimento.
- Punções: Um cateter é utilizada para acessar a veia, sempre guiada pelo ultrassom, assegurando precisão na abordagem.
- Elevação dos mmii: As pernas do paciente são elevadas para facilitar o esvaziamento das veias e otimizar o procedimento.
- Retirada da agulha: Após a punção, a agulha é cuidadosamente retirada, estando pronto para a introdução da fibra óptica.
- Salinização: Realiza-se a infiltração de solução salina, para melhor esvaziamento da veia a ser tratada.
- Progressão da fibra: A fibra óptica é inserida e avança pelo trajeto venoso até a posição ideal, com atenção redobrada a cada movimento.
- Fixação da fibra: Uma vez na posição correta, a fibra é fixada para garantir o seu correto posicionamento durante a aplicação do laser.
- Hidrotamponamento: Realiza-se a compressão da região com solução salina, para que no momento da retirada do cateter não apresente sangramento.
- Retirada do cateter: O cateter utilizado para a introdução da fibra é retirado, mantendo a integridade do procedimento.
- Tumescência: O efeito de tumescência é utilizado para garantir a proteção dos tecidos adjacentes, anestesia local e colabamento total da veia, proporcionando uma segurança adicional.
- Termoablação: A energia do laser é aplicada de maneira controlada para o fechamento da veia, com monitoramento contínuo da eficácia do procedimento.
- Curativo: Finaliza-se com a aplicação de curativos na área tratada, assegurando que todo o processo fique documentado e protegido.
Detalhes que fazem diferença: tecnologia, segurança e experiência
Falando em tecnologia, a incorporação de sistemas de realidade aumentada, câmeras termográficas e o uso intensivo do ultrassom permitiram transformar a precisão do procedimento. O médico consegue ver “ao vivo” o fluxo venoso, ajustar cada movimento e refinar a atuação da fibra óptica.
Também ganha destaque o controle criterioso da potência do laser em relação ao calibre das veias: uma aplicação mais agressiva pode causar dor desnecessária e hematomas, enquanto uma dose aquém do ideal pode deixar refluxo residual. Por isso, cada paciente exige uma abordagem única. Parece simples, mas é onde brilha a experiência dos treinamentos, como os oferecidos pela ATTA – aprendizado prático, imersão presencial e suporte pós-treinamento para que o médico conquiste excelência.
A documentação com câmeras termográficas, antes e depois, permite não só registrar o sucesso da técnica mas observar a redução do aquecimento local, tornando a avaliação inicial e o acompanhamento muito mais objetivos. Isso oferece tranquilidade e respaldo tanto ao paciente quanto ao profissional.
Por que os resultados são tão bons?
É quase natural perguntar: “E os pacientes?” O nível de conforto, baixo risco de complicações e rapidez na recuperação são sempre apontados nos estudos clínicos. O retorno às atividades é, na imensa maioria dos casos, imediato.
Documentação, registros, acompanhamento com ultrassom e termografia: tudo isso respalda o sucesso. Mas talvez o segredo esteja na combinação da experiência do operador e da padronização dos protocolos. Não à toa, a ATTA incentiva o uso de ferramentas como o planner digital especializado em planejamento clínico — tomar decisões embasadas é parte do sucesso.
Comparando com a cirurgia tradicional
Fazer um paralelo pode ser divertido, e até necessário. O avanço da ablação térmica a laser relembra a jornada da cirurgia arterial: o que já foi invasivo, passou a ser feito por cateteres e aparelhos sofisticados. O laser veio, literalmente, para ficar. As metanálises da Cochrane reforçam: eficácia estatisticamente semelhante à cirurgia, mas menos riscos e maior rapidez na recuperação.
Menos corte, menos dor, mais confiança.
O futuro da ablação a laser e sua evolução clínica
O cenário é otimista, mas não dispensa cautela. Médicos são desafiados a buscar aprimoramento constante: novas técnicas, ajuste da potência, escolha do tipo de fibra — tudo deve ser avaliado caso a caso. A tendência aponta para ampliação das indicações, uso de recursos como óxido nitroso (em protocolos alinhados aos da ATTA) e até inovações no controle da dor e do pós-operatório.
O principal? Não parar de estudar. A flebologia moderna exige atualização, disciplina e troca de experiências. Afinal, ainda há detalhes a serem refinados. Cada protocolo desenvolvido, cada ajuste feito, cada novo dado obtido contribui para mais segurança e melhores resultados.
Perguntas frequentes
O que é ablação térmica a laser?
A ablação térmica a laser é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar varizes e insuficiência venosa. Consiste na introdução de uma fibra de laser dentro da veia doente, fechando o vaso com calor controlado e guiado por ultrassom. O objetivo é eliminar veias doentes sem retirar fisicamente, permitindo rápida recuperação e ótimo resultado estético.
Como funciona o tratamento de varizes a laser?
Funciona a partir da marcação das veias, inserção de uma fibra óptica e aplicação de energia térmica para “ocluir” a veia. Todo o caminho é guiado por ultrassom, com anestesia local para conforto. O calor emitido pelo laser provoca um fechamento controlado da veia, que depois é naturalmente absorvida pelo corpo.
Quais os riscos da ablação a laser?
Os riscos são baixos, principalmente se o procedimento for realizado por profissionais com formação adequada, EMBAIXADORES ATTA. Podem ocorrer dor leve, hematomas, manchas temporárias ou, raramente parestesias transitórias e formação de nódulos e cordões endurados no subcutâneo que habitualmente regridem de forma expontânea. O uso de protocolos, como mostrado nos treinamentos ATTA, reduz bastante esses riscos.
Quanto custa a ablação térmica a laser?
O custo varia de acordo com região, estrutura da clínica e equipamentos utilizados. Geralmente é mais caro do que tratamentos convencionais devido à tecnologia envolvida, mas a recuperação mais rápida e menor necessidade de afastamento podem compensar o investimento para muitos pacientes.
Quem pode fazer esse tratamento?
Pacientes com insuficiência venosa superficial, varizes visíveis e sintomas que afetem a qualidade de vida são os mais indicados. A avaliação médica detalhada é determinante. Não é recomendado para gestantes, pessoas com infecções locais, trombose recente ou alergia aos anestésicos usados. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo especialista.
Resultados:
Conclusão
Ablação térmica a laser revolucionou o tratamento das varizes ao oferecer um procedimento eficiente, rápido e seguro, cuidadosamente sustentado por tecnologia e precisão clínica. Não é perfeito — sempre há algo a ajustar —, mas claramente representa o caminho mais promissor para a medicina venosa. A experiência adquirida junto a mentores renomados e a constante busca por treinamento prático, como promove a ATTA, são os verdadeiros diferenciais para quem pretende se tornar referência.
Buscar excelência é compromisso diário.
Se você é médico, não fique de fora dessa transformação. Conheça o universo de aprimoramento e networking da ATTA, participe dos treinamentos e leve ao seu paciente o que há de mais avançado na flebologia. Sua carreira agradece — e seus pacientes também.